Belém (06/03/14) – Pela primeira vez no Zion Camp, coordenado pelos jovens da Igreja Batista Sião (IBS), uma edição foi tão diversa como nessa 10ª temporada, em 2014. Preletores e ministros de louvor do Norte ao Sul do país se reuniram no acampamento Batista Sião durante o feriado de carnaval para cultuarem a Deus juntos. Do Sul, Rio Grande do Sul, especificamente, veio a banda de pop rock Tanlan; também para ministrar louvor, o pastor Állef Mendes, do Maranhão, nordeste do país. Já do sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, vieram os preletores, Marquito Lopes e Levi de Azevedo. Do Norte, o pastor paraense, David Riker.
Com essa combinação de regiões, o resultado não poderia ser melhor. Muitas amizades, muita troca de conhecimento cultural e um ponto em comum: o desejo de compartilhar sobre Deus e sua Palavra. Duas foram as surpresas nesse acampamento: o pastor Marquito, que ainda não era conhecido pessoalmente por nenhum membro da Igreja Batista Sião, e a banda Tanlan, que esteve pela primeira vez no Norte do país, avalia o pastor presidente da IBS, Jonatas Figueira. “Falei ao pastor Marquito que arrisquei meu pescoço trazendo-o para cá sem conhecê-lo previamente, apesar das boas indicações de pessoas muito confiáveis, próximas a nós, porém, foi uma surpresa boa, pois ele é um presbiteriano de linguagem acessível ao público jovem. Foi Deus quem o preparou para trazer a Palavra aqui”, destacou pastor Jonatas.
“Também nos impressionou a banda Tanlan, da qual esperávamos apenas canções próprias tocadas por eles, quando, de repente, antes das pregações, eles tocaram músicas conhecidas da igreja tradicional, porém com roupagem nova. Depois, tocaram as deles, claro. E tudo foi muito bom”, comemora o pastor.
Compartilha deste sentimento o zelador da IBS, Maurício Santos, acampante do ZionCamp. “O primeiro impacto que tivemos foi quando ele nos perguntou: Quem é você? E em seguida nos explicou que não estava perguntando nossos nomes, mas quem éramos diante de Deus. Ele abriu os nossos olhos para que refletíssemos sobre os costumes de igreja e passássemos a prestar atenção no que fazemos por obrigação e o que fazemos para Deus, de fato. A pregação foi mesmo uma bênção”, avaliou Maurício.
Para os que trabalharam no acampamento, os “equipantes”, dever e lazer se misturaram facilmente durante o “Xtreme”. É o que conta a coordenadora da limpeza, Elizângela Borges. “A equipe era muito pequena, por isso, não houve revezamento, mas todos se envolveram muito, mesmo quebrados, e fomos renovados por Deus. Vivemos o ‘Xtremo’ de verdade. Quanto à Palavra, especificamente, me tocou muito a ministração do pastor Levi [que já esteve presente em edições anteriores], que se embasou em Isaías 53. Ele falou do sacrifício, Jesus, cuja morte nos trouxe salvação. Assunto que não é muito falado nas igrejas, que ao invés disso, têm dado destaque à cura, libertação, prosperidade”, ressaltou Elizângela.
Um dos coordenadores do acampamento, Daniel Uchoa, também avalia positivamente o acampamento, e destaca a participação do Tanlan. “A presença dessa banda gaúcha agitou o Zion Camp e com certeza vão deixar saudades. Vimos que a galera respondeu muito bem às bandas que se apresentaram, pois do pastor Állef Mendes também participou, e eles já são parceiros nossos, e tivemos um tempo maravilhoso de louvor e adoração. Os esportes também marcaram essa temporada com a inclusão do rapel, tirolesa, trilha na mata super radical! Foram cinco dias muito intensos de Palavra, muita música boa, esportes. Acredito que o Zion Camp Xtreme deixou sua marca e jamais será esquecida”, pontua Uchoa.
Para o coordenador geral, Deryk Marinho, a avaliação é de que o trabalho foi bem feito e agora precisa ter continuidade do lado de fora para ter o resultado esperado. "Foi uma experiência incrível coordenar o acampamento. Tivemos muitas falhas e erros, mas em tudo pude ver a graça de Deus. Creio que o Senhor tratou com todos profundamente através da Palavra ministrada. A semente foi plantada, agora precisamos regá-la para que cresça e dê frutos", diz.
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